Quem faz a Euterpe acontecer
A Banda de Música Euterpe Santa Luzia é formada por homens e mulheres que fazem da música uma extensão de suas próprias histórias. São músicos de diferentes idades, profissões e trajetórias, unidos por um mesmo propósito: manter viva a tradição centenária da Euterpe. Cada ensaio, cada nota e cada apresentação carregam a dedicação de quem entende que a música é mais do que arte: é laço, é memória, é comunidade.
Mas a Euterpe que hoje emociona plateias é também herdeira do talento e da paixão de gerações que vieram antes. Mestres, regentes, instrumentistas e colaboradores que, ao longo de mais de um século, ajudaram a escrever essa sinfonia de fé, amizade e pertencimento. Cada um deixou um som, um gesto, uma lembrança, e juntos, formam a base sólida sobre a qual a banda segue crescendo e se reinventando.
Com um olhar voltado para o futuro e os pés firmes na tradição, a Euterpe segue em movimento. Sob a regência do Maestro Basílio Ribeiro, e com o empenho de cada integrante, a banda mantém vivo o compromisso de formar novos músicos, difundir a cultura e emocionar o público por onde passa. Porque, na Euterpe, o tempo não apaga a música, apenas a transforma em legado.
Maestro
Basilio Ribeiro
Com mais de 20 anos de dedicação à música, Maestro Basilio Ribeiro é clarinetista, educador e regente da Banda de Música Euterpe Santa Luzia, instituição onde iniciou sua trajetória e que hoje conduz com excelência e sensibilidade artística.
Natural de Caetanópolis (MG) e vindo de uma família de foliões, foi musicalizado desde a infância por meio das tradições populares da região, como Folias de Reis, Pastorinhas e Congados. Sua trajetória inclui uma sólida formação acadêmica pela Escola de Música da UEMG, onde estudou clarinete sob a orientação do professor Wagno Macedo Gomes.
Participou de diversos festivais de música realizados no Brasil e reconhecidos pelo elevado nível artístico e pedagógico, com presença de professores e músicos renomados, entre eles o Festival Sesc de Música, Pelotas, Semana da Música de Ouro Branco, MIMU Festival (Uberlândia), FEMUSA (Sarzedo), Semana Seu Geraldo (Leme/SP), além do curso de Choro “Bituca de Casa”, promovido pela Bituca Universidade de Música Popular.
Entre suas atuações de destaque estão a execução como solista do Concerto de W.A. Mozart, participação no programa “Segunda Musical” da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e contribuições em grupos sinfônicos e rodas de choro em Belo Horizonte e região metropolitana.
Atualmente, além de Maestro, Basilio é Professor na escola de música da Banda Euterpe Santa Luzia, onde dedica-se à formação de novos músicos e à preservação da tradição musical local, sempre aliando técnica, paixão e inovação.
Conheça a equipe
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Dates Joaquim de Oliveira
Presidente e Clarinetista
Dates entrou na banda ainda criança, nos anos 1980, motivado pelo sonho da mãe de ver os filhos tocando juntos. Iniciou na requinta, passou para o clarinete e, quarenta anos depois, continua ativo, agora também como presidente da Banda Euterpe Santa Luzia. Um exemplo de amor, gratidão e entrega à instituição que o formou.
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Júlio Rocha
Produtor Executivo e Clarinetista
Natural de Caetanópolis, Júlio Rocha iniciou na música aos 9 anos, inspirado pelo avô Miguel, músico da Euterpe. Com formação pela UFMG, soma 27 anos de dedicação à banda, onde atua como arquivista, copista e chefe de patrimônio. Também leciona flauta, clarinete e saxofone, mantendo viva a tradição da formação musical.
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Otávio Marinho
Trompista / Professor
Desde criança, eu me encantava com as apresentações da Euterpe e sonhava em estar ali. Entrei para a banda aos 14 anos, em 2001, com o Maestro Nascimento. Comecei na percussão e logo me apaixonei pela trompa, instrumento que me acompanha até hoje. Sou bacharel em Música pela UFMG e, além de músico, atuo como professor na Escola de Música da Euterpe.
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Norton Ferreira
Trombonista
Norton Ferreira ingressou na Banda Euterpe Santa Luzia aos 14 anos, a convite dos primos de sua esposa, que já eram músicos na instituição. Começou tocando saxofone tenor, mas foi o trombone de vara que conquistou seu coração e se tornou seu instrumento de vida. Hoje, ele segue dedicado à banda, com a mesma paixão que o acompanha desde a juventude.
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David Silva
Tubista
Onde há vida, há música pulsando em cada nota. Cresci cercado por sons e aprendizados musicais, e há mais de 13 anos faço parte da Banda Euterpe Santa Luzia. Meu primeiro instrumento foi o trombone de vara, mas minha verdadeira paixão é o sousafone, meu companheiro nas notas mais graves dessa grande harmonia. #ApaixonadoPorGrave
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Sonale Leles
Saxofonista
Nascida em Caetanópolis, Sonale Leles é apaixonada pela Euterpe desde criança. Iniciou seus estudos musicais já na vida adulta e, após um período afastada, retornou à banda 16 anos depois, decidida a nunca mais sair. Para ela, a Euterpe é mais que uma banda: é um elo de amor e pertencimento.
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José Maria Maia
Saxofonista
José Maria entrou para a banda após os 20 anos, incentivado por um amigo que o ensinou a tocar violão. Iniciou no bombardino, passou pela trompa e encontrou sua identidade musical no saxofone alto, instrumento que sempre admirou. Compositor e arranjador, dedica-se a estudar e criar, vendo na música um verdadeiro remédio para a alma.
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Mirrael Witalo
Saxofonista
A música sempre fez parte da vida de Mirrael Witalo. Desde pequeno, já improvisava instrumentos e sonhava com os palcos. Meu primeiro “violão” era um pedaço de madeira com cordas desenhadas, conta orgulhoso. Hoje, toca vários instrumentos e está há um ano na Euterpe, onde encontra aprendizado, amizade e inspiração para evoluir a cada ensaio.
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Márcia Luiza
Clarinetista
Num domingo, ao ver a banda tocar, fiquei encantada. Parei um músico e perguntei como poderia fazer parte daquele grupo. Aos 13 anos, pediu autorização aos pais e iniciou seus estudos com o Maestro Nascimento. Escolheu o clarinete e, 27 anos depois, continua firme ao lado do instrumento que transformou sua vida.
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Daniel Alves
Saxofonista
Foi amor à primeira vista. Daniel Alves se apaixonou pela banda aos 13 anos, após assistir a uma apresentação marcante da Euterpe tocando “Boogie Woogie Band”. Com o apoio dos pais, iniciou as aulas e hoje é um dos trombonistas da instituição. Para ele, estar na banda é aprender não só música, mas também valores para toda a vida.
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Hélder Ribeiro (Nonô)
Baterista
Desde criança, Hélder acompanhava o pai aos ensaios da Euterpe, levando o trombone para ele. Um dia, ele percebeu meu interesse e me presenteou com um pandeiro. Aos poucos, a curiosidade virou amor pela música. Incentivado pelo Maestro Zé Bedeu, iniciou sua trajetória e, hoje, comemora 54 anos dedicados à banda um exemplo vivo de amor e compromisso com a tradição.
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Carlos Henrique
Saxofonista
Nascido em Caetanópolis, Carlos Henrique foi músico da Euterpe na década de 1980 e, décadas depois, realizou o sonho de voltar. Desde 2022, integra a bancada de sax alto, revivendo a emoção e o orgulho de estar novamente entre os sons e amigos da banda que marcou sua história. Estar novamente na Euterpe é uma grande realização pessoal e um privilégio que agradeço todos os dias.
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Maria Goret
Clarinetista
Meu amor pela música começou ainda criança, ao assistir emocionada a Banda de Música Euterpe Santa Cecília de Buenópolis (MG), na procissão da Festa do Divino, em Conceição de Teixeira, Augusto de Lima (MG). Meu primeiro contato com uma corporação musical, a Banda de Música Lira Espírito Santo, foi em 1995, mas a vida me afastou por um tempo. Em 2018, retomei os estudos na Euterpe e, desde 2022, participo das apresentações. Hoje, o clarinete é minha voz dentro dessa história que tanto admiro.
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Giovanni Coelho
Clarinetista
Nascido em Curitiba, cresci cercado pela música, herança do meu avô, o compositor Dirlande Coelho. Ao me mudar para o interior de Minas, conheci a Euterpe e me apaixonei. Há quase três anos, sou clarinetista da banda, e levo comigo a certeza de que a música é o caminho que liberta a alma.
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Leonardo Ribeiro
Bombardinista
Natural de Caetanópolis, encontrei na música uma inspiração familiar, acompanhando meu primo Lucas Vinícius, também músico da Euterpe. Hoje, sigo seus passos como bombardinista, mantendo viva a tradição e o compromisso com a cultura local. Cada apresentação é uma emoção e um tributo à história da nossa banda.
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Ricardo Andrade
Flautista
Comecei na Euterpe em 1977, com o saxofone alto. Meus pais sempre me incentivaram. Minha mãe, inclusive, foi mascote da banda e tocava acordeon. Precisei deixar a cidade ao ingressar na Força Aérea, mas a música nunca me deixou. Hoje, divido meu amor entre o sax e a flauta, e reafirmo: nada é mais emocionante do que participar do som que uma banda faz juntos.
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Júnior Martins
Clarinetista
Aos 7 anos, assisti à Banda Euterpe na procissão de Nossa Senhora das Graças e me encantei. Logo, meu pai me levou ao Maestro Zé Bedeu, e comecei na percussão. Com o tempo, aprendi novos instrumentos até me encontrar no clarinete, em 1995. Fazer parte dessa família há tantos anos é um orgulho e uma alegria que carrego comigo todos os dias.
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Ramon Moreira
Trombonista
Caetanopolitano, cresci admirando a Banda Euterpe Santa Luzia e me inspirei em familiares músicos, como Miguel Alves, Fernando Moreira e Júlio Rocha. Comecei meus estudos em 2010 e descobri no trombone a extensão da minha alma musical. Desde então, a Euterpe é meu espaço de expressão e aprendizado.
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Elverton Ribeiro
Percussionista
Natural de Caetanópolis, cresci ouvindo as apresentações da Euterpe Santa Luzia. Filho de músico autodidata, herdei o amor pela arte e sigo mantendo viva essa tradição. Tocar na banda é mais do que um ofício: é uma forma de honrar minhas raízes e celebrar a cultura da nossa cidade.
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Filipe Marinho
Trompetista
Sou de Caetanópolis e entrei na Banda Euterpe Santa Luzia aos 10 anos, por incentivo dos meus pais. No início, não sabia se era o meu caminho, mas logo entendi que a música era parte de mim. Hoje, sigo firme como trompetista, lembrando sempre o conselho do Maestro Nascimento: “Muitos desistem sem saber o quão perto estavam do sucesso.” Fazer parte dessa história é uma honra e uma alegria imensa.
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Lucas D'Angelo
Trompetista
Treze anos de banda. Parece muito, mas passou num piscar de olhos e em um sopro afinado. Vivi de tudo: acordei cedo para ensaiar, dormi tarde depois de apresentações inesquecíveis. Já entrei em palco tremendo e saí ovacionado. Fiz amigos que viraram família e toquei músicas que mudaram minha vida. Nem sempre foi fácil, mas cada passo valeu a pena. Porque quem vive a banda, vive algo que ninguém de fora entende: só sente.

